O presente artigo busca estabelecer uma comparação entre a Logoterapia e o estoicismo tardio, em especial no que tange o aspecto humano denominado por Viktor Frankl como o “poder de resistência do espírito” – conhecido também como resiliência. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma avaliação dos escritos filosóficos de alguns dos principais autores do estoicismo tardio, a saber, Sêneca, Marco Aurélio e Epiteto, bem como a obra de Frankl no intuito de alcançar uma maior compreensão da capacidade humana de tolerância e sofrimento de forma digna em relação às dores e às adversidades, como também semelhanças e divergências destas correntes filosóficas e teóricas. Conclui-se que, apesar de pontos divergentes entre os autores, tanto Frankl quanto os estoicos tardios analisados possuem significativa preocupação quanto ao cultivo do espírito forte e a busca de virtudes como meio de atingir uma vida com sentido e, consequentemente, feliz.
Atualmente é possível observar com clareza os caminhos pelos quais a educação tem seguido, para refletir sobre esse tema faz-se uma análise desse cenário à luz da teoria de Viktor Frankl, buscando entender a grande e efetiva contribuição da logoterapia para a educação e relacionar esse campo juntamente com o que já se conhece sobre a pessoa humana em suas dimensões. O papel da educação é fundamental no processo de formação humana, a educação é um aperfeiçoamento da pessoa humana, mas infelizmente o que se contrapõe a isso é justamente uma visão tecnicista, reducionista da pessoa humana que compromete totalmente esse processo educativo. Atualmente o cenário da educação no Brasil e em várias partes do mundo é resultado desses processos centrados apenas em meios tecnicistas, reducionistas, além de resultar em um grande atraso intelectual deixa-se realmente formar um indivíduo para o seu dever ser. Neste sentido, observa-se com muita atenção os propósitos citados pelo Papa Francisco em seu documento chamado de Pacto Educativo Global onde ele expõe algumas necessidades urgentes para ser repensada sobre a educação e em novos alicerces para construir realmente uma educação com sentido.
O presente artigo tem por objetivo destacar a Virtude da Esperança na Logoterapia como recurso essencial na superação do sofrimento. Frankl nos ensina que o sentido está presente mesmo em meio às circunstâncias mais miseráveis, apresentando-nos para a sua superação uma verdadeira teoria da esperança que, ao iluminar o caminho, nos mostra ser possível dizer sim à vida, apesar de tudo. Para lidar com o sofrimento, Frankl propõe que o homem busque apoio em dois recursos internos: o suporte no futuro e o suporte na Eternidade, reconhecendo a existência de um suprassentido ordenador. A presença de Deus é central na antropologia frankliana, pois não conseguimos entender o homem sem entender a questão Divina. Dessa maneira, o presente trabalho trará discussões acerca da Virtude da Esperança por meio da interlocução com autores como Charles Péguy (1991), conhecido como o poeta da esperança; Pedro Laín Entralgo (1984), por sua teroria da esperança humana; e Van Thuân, um bispo que foi testemunha da esperança. A partir do conceito do Otimismo Trágico e dos recursos nele contidos (aceitação do que não pode ser mudado; autotranscendência no sentido de um propósito maior; fé ou confiança em Deus e nos outros; coragem de enfrentar a adversidade), apresentaremos a Virtude da Esperança como um recurso logoterapêutico valioso, que é ponto que o homem transcende sua situação de sofrimento e, finalmente, encontra sentido.
O vazio existencial e o suicídio são conceitos relacionados tanto na análise existencial proposta pelo médico vienense Viktor Frankl, quanto nas questões da modernidade – considerando-se os índices de mortalidade que apontam o suicídio como uma das principais causas de morte no mundo. O presente trabalho tem como objetivo promover a compreensão de alguns dos fatores relacionados à ideação suicida desde a perspectiva da logoteoria; e de como a logoterapia se apresenta como abordagem e técnica distinta e promissora exatamente na medida em que favorece a construção de características de resiliência e de habilidades para lidar com frustrações, sofrimentos e adversidades – dificuldades que estão no âmago do desejo suicida. Por meio de revisão bibliográfica ampla, este estudo aponta os conceitos da logoterapia que contribuem para o esclarecimento do fenômeno ou comportamento suicida, em especial sua relação com o vazio existencial. Conclui-se que a teoria Frankliana apresenta-se como uma abordagem psicológica que dispõe de recursos suficientes para explicar o suicídio e suas possíveis causas, auxiliando, desta forma, também em sua prevenção e tratamento, trazendo caminhos para a solução dos conflitos que estariam na origem do problema.
O presente artigo tem por objetivo destacar a Virtude da Esperança na Logoterapia como recurso essencial na superação do sofrimento. Frankl nos ensina que o sentido está presente mesmo em meio às circunstâncias mais miseráveis, apresentando-nos para a sua superação uma verdadeira teoria da esperança que, ao iluminar o caminho, nos mostra ser possível dizer sim à vida, apesar de tudo. Para lidar com o sofrimento, Frankl propõe que o homem busque apoio em dois recursos internos: o suporte no futuro e o suporte na Eternidade, reconhecendo a existência de um suprassentido ordenador. A presença de Deus é central na antropologia frankliana, pois não conseguimos entender o homem sem entender a questão Divina. Dessa maneira, o presente trabalho trará discussões acerca da Virtude da Esperança por meio da interlocução com autores como Charles Péguy (1991), conhecido como o poeta da esperança; Pedro Laín Entralgo (1984), por sua teroria da esperança humana; e Van Thuân, um bispo que foi testemunha da esperança. A partir do conceito do Otimismo Trágico e dos recursos nele contidos (aceitação do que não pode ser mudado; autotranscendência no sentido de um propósito maior; fé ou confiança em Deus e nos outros; coragem de enfrentar a adversidade), apresentaremos a Virtude da Esperança como um recurso logoterapêutico valioso, que é ponto que o homem transcende sua situação de sofrimento e, finalmente, encontra sentido.
Este artigo tem como objetivo compreender como o desenvolvimento da personalidade contribui para a percepção do indivíduo sobre o caminho do ser ao dever ser. Para tal, pretende responder à seguinte questão de investigação: Qual a contribuição do desenvolvimento da personalidade para o desenvolvimento do self no caminho do dever-ser? Para responder a essas questões, é apresentada uma breve análise da pessoa humana e do conceito de personalidade. Incluindo as contribuições de alguns autores que discutem o desenvolvimento da personalidade e do dever no desenvolvimento, os critérios de maturidade. Continuando com uma breve revisão da visão da personalidade da logoterapia. Chegando à conclusão de que a pessoa não se esgota na sua facticidade psicofísica e através da sua dimensão espiritual expressa a sua personalidade, concretizando o seu dever-ser.
Este artigo propõe-se ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o sentido do trabalho na Logoterapia e como esta pode contribuir na busca da satisfação profissional. De onde vem a insatisfação profissional? Quais as consequências da vivência dessa insatisfação? De que forma a Logoterapia pode contribuir sobre a compreensão do sentido do trabalho? A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa, visando aprofundar o tema em questão, mediante pesquisa bibliográfica nas obras de Viktor Frankl e demais autores que abordam o sentido do trabalho. Notou-se que o ser humano está sobrecarregado pelo excesso de desejos e possibilidades, desencadeando um afastamento do conhecimento de si nessa busca exacerbada de ser e ter, ocasionando assim um enorme vazio. Existencialmente frustrado e sem a visão de suas potencialidades, o homem não sabe como preencher esse vazio. Desta forma, este artigo responde através da bibliografia pesquisada como surge a insatisfação humana e de que forma se pode encontrar o sentido do trabalho. O homem pode conduzir da melhor forma possível aquilo que lhe foi confiado, desenvolver seus potenciais, viver da melhor maneira a vida e usá-la como uma grande oportunidade para viver com sentido de modo consciente, responsável e autotranscendente.
O presente artigo, apresentado como requisito para conclusão da pós-graduação em Logoterapia e Análise Existencial Frankliana do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP), investiga o tema do amor como cura no processo psicoterapêutico, à luz da logo- terapia. Para tal, foi feita uma revisão bibliográfica das obras de Viktor Frankl, fundador da logoterapia, a fim de investigar o que o mesmo entende como “cura” dentro da sua teoria, as suas conceituações e colocações a respeito do amor, e como essa cura se dá na relação entre terapeuta e paciente, através do amor. O amor figura como elemento especificamente humano, central na antropologia e na teoria frankliana, e essencial para o sucesso do atendimento tera- pêutico.