Início » Artigo Científico » Personalidade » DO SER AO DEVER-SER: O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE À LUZ DA LOGOTERAPIA
Este artigo tem como objetivo compreender como o desenvolvimento da personalidade contribui para a percepção do indivíduo sobre o caminho do ser ao dever ser. Para tal, pretende responder à seguinte questão de investigação: Qual a contribuição do desenvolvimento da personalidade para o desenvolvimento do self no caminho do dever-ser? Para responder a essas questões, é apresentada uma breve análise da pessoa humana e do conceito de personalidade. Incluindo as contribuições de alguns autores que discutem o desenvolvimento da personalidade e do dever no desenvolvimento, os critérios de maturidade. Continuando com uma breve revisão da visão da personalidade da logoterapia. Chegando à conclusão de que a pessoa não se esgota na sua facticidade psicofísica e através da sua dimensão espiritual expressa a sua personalidade, concretizando o seu dever-ser.
O vazio existencial e o suicídio são conceitos relacionados tanto na análise existencial proposta pelo médico vienense Viktor Frankl, quanto nas questões da modernidade – considerando-se os índices de mortalidade que apontam o suicídio como uma das principais causas de morte no mundo. O presente trabalho tem como objetivo promover a compreensão de alguns dos fatores relacionados à ideação suicida desde a perspectiva da logoteoria; e de como a logoterapia se apresenta como abordagem e técnica distinta e promissora exatamente na medida em que favorece a construção de características de resiliência e de habilidades para lidar com frustrações, sofrimentos e adversidades – dificuldades que estão no âmago do desejo suicida. Por meio de revisão bibliográfica ampla, este estudo aponta os conceitos da logoterapia que contribuem para o esclarecimento do fenômeno ou comportamento suicida, em especial sua relação com o vazio existencial. Conclui-se que a teoria Frankliana apresenta-se como uma abordagem psicológica que dispõe de recursos suficientes para explicar o suicídio e suas possíveis causas, auxiliando, desta forma, também em sua prevenção e tratamento, trazendo caminhos para a solução dos conflitos que estariam na origem do problema.
O presente artigo tem por objetivo destacar a Virtude da Esperança na Logoterapia como recurso essencial na superação do sofrimento. Frankl nos ensina que o sentido está presente mesmo em meio às circunstâncias mais miseráveis, apresentando-nos para a sua superação uma verdadeira teoria da esperança que, ao iluminar o caminho, nos mostra ser possível dizer sim à vida, apesar de tudo. Para lidar com o sofrimento, Frankl propõe que o homem busque apoio em dois recursos internos: o suporte no futuro e o suporte na Eternidade, reconhecendo a existência de um suprassentido ordenador. A presença de Deus é central na antropologia frankliana, pois não conseguimos entender o homem sem entender a questão Divina. Dessa maneira, o presente trabalho trará discussões acerca da Virtude da Esperança por meio da interlocução com autores como Charles Péguy (1991), conhecido como o poeta da esperança; Pedro Laín Entralgo (1984), por sua teroria da esperança humana; e Van Thuân, um bispo que foi testemunha da esperança. A partir do conceito do Otimismo Trágico e dos recursos nele contidos (aceitação do que não pode ser mudado; autotranscendência no sentido de um propósito maior; fé ou confiança em Deus e nos outros; coragem de enfrentar a adversidade), apresentaremos a Virtude da Esperança como um recurso logoterapêutico valioso, que é ponto que o homem transcende sua situação de sofrimento e, finalmente, encontra sentido.
O presente artigo, apresentado como requisito para conclusão da pós-graduação em Logoterapia e Análise Existencial Frankliana do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP), investiga o tema do amor como cura no processo psicoterapêutico, à luz da logo- terapia. Para tal, foi feita uma revisão bibliográfica das obras de Viktor Frankl, fundador da logoterapia, a fim de investigar o que o mesmo entende como “cura” dentro da sua teoria, as suas conceituações e colocações a respeito do amor, e como essa cura se dá na relação entre terapeuta e paciente, através do amor. O amor figura como elemento especificamente humano, central na antropologia e na teoria frankliana, e essencial para o sucesso do atendimento tera- pêutico.
Nota-se que os casamentos atuais perderam sua essência quando os envolvidos não buscam o enfrentamento e a superação do sofrimento a partir da autotranscendência no sofrimento, porque se busca uma liberdade, sem as consequências da responsabilidade que lhes são próprias no matrimônio e também no ser humano. Este artigo tem como objetivo apresentar como a antropologia frankliana e a logoterapia de Viktor Frankl, poderão ajudar na compreensão e restauração dos matrimônios.